JUVENTUDE BUSCANDO CRISTO

Somos um grupo de jovens da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Vergel do Lago, Maceió-AL. Desde
1991, em comunhão com a Santa Igreja Católica, serventes de Jesus Cristo em nossa comunidade. Nosso carisma: Evangelizar e congregar os jovens.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vestes Litúrgicas

Alva - Túnica branca que chega ao calcanhar.
Amito - Pano branco, bento, que cobre o pescoço e os ombros e é colocado por baixo da alva.
Anel - Símbolo da fidelidade à igreja.
Barrete - Cobertura quadrangular da cabeça, que faz parte das vestes clericais.
Batina - Hábito eclesiástico
Capinha - Utilizada pelas senhoras que exercem o ministério extraordinário da comunhão.
Casula ou Planeta - Vestimenta sacerdotal mais enfeitada, usada durante a missa e que fica por cima da alva e da estola. É usada com uma faixa branca na cintura com o símbolo do Vaticano bordado. Sua cor representa o tempo litúrgico. Os tons beges e dourados, por exemplo significam festa.
Cíngulo - Cordão, espécie de cinto, com o qual a alva é ajustada na cintura.Veste litúrgica superior do diácono.
Dalmática - Veste litúrgica superior do diácono.
Estola - Paramento sacerdotal que consiste em uma faixa larga de lã ou seda usada em torno do pescoço e que ge desce até os joelhos; variam-lhe as cores de acordo com a época do calendário litúrgico ou da festividade de um dia específico. Sinal do serviço sacerdotal. É uma tira de pano que passa atrás do pescoço do padre e fica com as pontas retas, caídas na frente do corpo. Sua cor é determinada pelo tempo litúrgico. O diácono usa a mesma estola, atravessada em diagonal no corpo.
Murça - Um cabeção descendo até o meio do antebraço, com pequeno capuz por detrás e abotoado na frente. Compete só aos Bispos, Cardeais e Papa, mas é concedida também a Cônegos.
Opa - Roupa usada pelos ministros extraordinários da Eucaristia.
Pálio - Insígnia litúrgica, que consiste numa faixa adornada com cruzes negras, usado em torno do pescoço por bispos, arcebispos e pelo papa em cerimônias pontificais. Fita de 6 cm de largura feita de lã branca, em forma de anel,com 6 cruzes de seda preta sobrecosidas, a ser colocada sobre os ombros com duas pontas que finalizam numa peça de seda, pendentes na frente e nas costas. A lã do pálio é a de dois carneiros bentos na festa de santa Inês. É usado apenas pelos Arcebispos Metropolitanos.
Pluvial ou Capa de Asperges ou Capa Magna - Capa longa que o Bispo ou sacerdote usa para aspergir a assembléia.
Sobrepeliz ou Roquete Veste branca usada sobre a batina pelo sacerdote e pelos ministros.
Solidéu - Pequeno barrete de lã ou de seda, em forma de calota, com que os eclesiásticos cobrem a tonsura (corte circular de cabelo na parte posterior e mais alta da cabeça, utilizado por clérigos) ou pouco mais. É usado também pelos judeus (em certas ocasiões, como na sinagoga), mas recebe um nome específico (quipá). O nome significa que deve ser tirado "somente para Deus". Tira-se desde o prefácio até depois da Comunhão. Usa-se abaixo da Mitra.
AS CORES
Branco - Sinal de festa, pureza, é a cor usada no Natal e na Páscoa, as festas do Senhor, de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos não-mártires
Verde - É a cor da esperança, usada no chamado Tempo Comum, intervalo entre os períodos religiosos
Vermelho - Sinal de martírio (lembra a cor do sangue) e de amor. Usado no Domingo de Ramos (comemoração da entrada de Cristo em Jerusalém), em Pentecostes (descida do Espírito Santo sobre os apóstolos), na Sexta-Feira Santo e nas festas dos apóstolos e dos santos mártires
.Roxo - Sinal de mortificação, penitência e luto. É usado no Tempo do Advento (período de quatro semanas antes do Natal para preparação espiritual da festa), na Quaresma (os 40 dias que vão da Quarta-Feira de Cinzas até o domingo da Páscoa, destinados a penitências) e nas missas para defuntos
 

Objetos Litúrgicos





Altar: Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.
Água - É água natural. Serve para purificar as mãos do sacerdote e ser colocada no vinho (poucas gotas só), para simbolizar a união da humanidade com a Divindade, em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula. 
Âmbula, Cibório ou Píxide - é semelhante ao cálice, mas tem uma tampa. Nela se colocam as hóstias. Após Missa é guardada no Sacrário. 
Aspersório - Hissope de metal, madeira ou ramo para aspergir água benta. 
Caldeirinha - Vasilha para água benta, usada na aspersão.
Cálice - É uma "taça" revestida de ouro ou prateada. Nela se deposita o vinho a ser consagrado.
Cátedra - Trono episcopal, com cadeira de espaldar e encosto para os braços.
Círio Pascal - Vela grande que é benzida e solenemente introduzida na Igreja no início da vigília pascal; em seguida é colocada ao lado da mesa da palavra ou ao lado do altar. O círio permanece aceso durante as ações litúrgicas do Tempo Pascal (até a festa de Pentecostes). Em muitos lugares costuma-se colocá-lo no batistério, acendendo-o em cada celebração. O CÍRIO PASCAL ACESO SIMBOLIZA O CRISTO RESSUSCITADO.
Corporal - Pano branco, quadrado, com aproximadamente 50 cm de lado, que no momento da apresentação das ofertas é colocado no centro do altar, sobre a toalha. Na hora da preparação das ofertas, o sacerdote abre o pano, que estava dobrado, e sobre ele coloca o cálice, a âmbula e a paterna. Chama-se corporal porque sobre ele será colocado o corpo de Cristo nas espécies de pão e vinho. Também deve ser usado o corporal sobre o altar, quando se faz a adoração ao Santíssimo, e sobre a mesa quando se leva a comunhão aos doentes. As equipes de liturgia devem orientar com zelo sobre o modo de lavar o corporal e o sanguíneo, porque ali ficam partículas consagradas.
Crucifixo - Sobre o altar ou acima ou ao lado dele deve haver um crucifixo, para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor. Na Última Ceia, Jesus deu aos discípulos, o "Sangue da Aliança que ia ser derramado por muitos para o perdão dos pecados" Cf. Mt 26,28. Veja na imagem, um crucifixo sendo levado em procissão, ladeado pelos ceroferários.
Diretório Litúrgico - Livro que indica as celebrações assim como cor dos paramentos, leituras, etc.
Estante – Pequeno móvel de madeira ou de metal sobre o qual se coloca o Missal, durante a Missa. É também substituída por almofada.
Evangeliário - Livro que contém os Evangelho, que pode ser conduzido em procissão na entrada da Missa e antes da proclamação do Evangelho.
Flores - Em dias festivos, pode-se colocar flores. O certo não é "sobre" o altar, mas ao lado dele, pois o altar não é para colocar "coisas". Como estas colocadas ao lado do ambão na foto.
Galhetas - São como duas jarrinhas de vidro. Numa vai a água e na outra, o vinho. Elas estão sempre juntas num pratinho, ao lado do altar. 
Hóstia - É pão de trigo puro. Há uma hóstia grande para o Presidente da Celebração e as pequenas para o povo. A do padre é grande para ser vista de longe, na elevação, e ser repartida entre alguns participantes da celebração. Assim se chama o pão que é oferecido no altar e se transforma em corpo de Cristo, partido em comunhão na Missa. A hóstia maior fica na patena e é partida pelo sacerdote antes da comunhão, enquanto o povo canto Cordeiro de Deus. Na adoração do Santíssimo fica no ostensório.
As hóstias pequenas, antes da consagração, ficam na âmbula, e depois da consagração são distribuídas aos fiéis. Mesmo partidas, são o próprio corpo de Cristo e por isso o ministro, os acólitos e coroinhas devem tomar todo o cuidado para evitar que pessoas não preparadas levem a hóstia na mão, sem comungar. Se cair no chão, deve ser consumida por um deles. Se estiver suja, poderá ser dissolvida em água. Se sobrarem hóstias consagradas, devem ser guardadas no sacrário. Os ministros que servem os doentes levam as hóstias na teça.
Incenso - Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
Jarra - Vasilha que deve conter água limpa, junto à bacia, para lavar as mãos do ministro da celebração depois da preparação das ofertas, na Missa; usada também no Batismo, na Crisma e na celebração do lava-pés. Parte da missa em que o sacerdote lava as mãos. Vasos que contém água para esse ritual. Cerimônia de ação litúrgica sacrificial, pela qual o sacerdote simboliza a purificação da comunidade para oferecer ao Pai o sacrifício.
Lecionário - Livro com as leituras próprias para cada dia do ano litúrgico. Nele estão em seqüência a primeira leitura, o salmo, a segunda leitura e o Evangelho próprio para a Missa de cada dia do ano. Há lecionários próprios para os domingos, para as celebrações eucarísticas durante a semana e para as festas dos santos. Pode ser FERIAL (para os dias comuns), SANTORAL (festas dos Santos) e DOMINICAL (para os domingos). Existe também o RITUAL (livro que contém as mais variadas celebrações: Ritual de Exéquias, Batismal, Matrimonial...).
Légio - Estante de pedestal alto, de onde são feitos os comentários, dados os avisos, etc. Pode ser de madeira, vidro.
Manustérgio - Vem da palavra latina "manus", que quer dizer "mão". É para enxugar as mãos do Presidente da Celebração no ofertório. Acompanha as galhetas. Geralmente é parecido com o sanguíneo, diferenciado por ter uma cruz numa das extremidades.
Matraca - Usada nos últimos três dias da semana Santa, desde o Glória da Quinta-feira até ao Sábado Santo.
Missal - É um livro grosso que tem o rito da Missa, menos as Leituras, que estão no livro chamado Lecionário. Diz-se "Missal Romano" porque é aprovado pelo chefe da Igreja Católica, o Papa, que tem sua sede em Roma. O missal romano é o livro de uso do sacerdote em que estão todas as orações da Missa, indicadas para cada dia, com as variações próprias do tempo e do motivo da celebração.
Naveta - Pequeno recipiente com tampa, em forma de açucareiro, alongado, onde se guarda o incenso. Tem o feitio de um barquinho e nela o coroinha põe o incenso que depois o ministro colocará no turíbulo.
Ostensório ou Custódia - Espécie de vaso onde a hóstia grande consagrada é colocada numa abertura coberta por dois vidros, como uma janela redonda. Nele fica exposto o Santíssimo para adoração dos fiéis. É usado na procissão de "Corpus Christi", ficando sempre entre duas velas acesas. Quando se fizer a exposição do Santíssimo, o que nunca acontece durante a Missa, deve ser lida a Palavra de Deus, deve haver momento de oração, cantos e silêncio para adoração.
Quando o ministro é sacerdote, usa capa e véu umeral (pequena capa curta, que cobre apenas os ombros). Ao encerrar a adoração, dá a bênção. A adoração ao Santíssimo pode ser feita também sem o ostensório. Nesse caso a exposição do Santíssimo é feita com a âmbula, mas devem ser tomados os mesmos cuidados e haver o mesmo respeito -  o ministro deve usar as vestes próprias da celebração, deve colocar a âmbula sobre o corporal, deve manter as velas acesas. Se é feita por ministro leigo, este não dá a bênção.
Pala - É uma peça quadrada, dura, (um cartão revestido de linho). Cobre o cálice
Pálio Processional - Pano retangular sustentado por quatro ou seis varas. O seu uso é obrigatório nas procissões públicas para servir de cobertura para o santíssimo.
Patena - É um "pratinho" de metal. Sobre ele se coloca a hóstia grande. 
Pedra D'Ara - Chapa de pedra natural, resistente, sagrada pelo Bispo, para caber a hóstia e o cálice, contendo um relíquia. Fica no altar. PEDRA DO ALTAR.
Santos Óleos - É sinal de força e coragem. Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação. Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.
Sanguinho - É uma toalhinha comprida, branca. Serve para enxugar o cálice e a âmbula.
Sineta ou Campa - Pequeno sino, usado pelo acólito durante a consagração da missa e em outros momentos.
Teca  - Pequeno invólucro de metal (estojo) usado para levar a comunhão aos enfermos, chamada Viático.
 
Turíbulo - Recipiente de metal, com correntes, no qual se colocam brasas para queimar o incenso.
Umbela - Espécie de sombrinha usada nas procissões. Algumas vezes são utilizados o Pálio Processional, por cobrir o Santíssimo.
Velas - Sobre o altar ou ao lado dele vão as velas. A chama da vela é o símbolo da fé, que recebemos de Jesus, "Luz do Mundo", no Batismo e na Crisma. É um sinal de que a Missa só tem sentido para quem vive a fé.
Véu do Cálice - É um pano quadrado com o qual se cobre o cálice até o ofertório, e novamente, depois da comunhão.
Vinho - É vinho puro, de uva. Na consagração, o pão e o vinho se mudam no Corpo e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vivo e ressuscitado.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Casos de abusos sexuais contra menores na Igreja Católica

CÔN. JOSÉ EVERALDO R. FILHO*

A Igreja Católica Apostólica Romana em sua doutrina e em seus procedimentos administrativos é visceralmente contra os escandalosos casos de abuso sexual de menores por parte de seus clérigos; não só de menores, mas abusos sexuais de qualquer ordem. Por isso, apoiamos e aplaudimos as investigações promovidas pelos órgãos públicos: comissões parlamentares de inquérito, Ministério Público, inquéritos policiais etc. Desde que sejam respeitadas as regras jurídicas consagradas em nossa Constituição Federal.

O crime de pedofilia é inaceitável, é repugnante, é escandaloso, é hediondo. Para responder a este crime foi criado pelo papa Bento XVI o processo sumaríssimo de “Exclusão do Estado Clerical” seja de bispos, seja de presbíteros ou de diáconos que forem formalmente denunciados aos órgãos administrativos eclesiásticos (Cúria Diocesana) ou aos órgãos judiciais internos da Igreja Católica (tribunais eclesiásticos) e comprovada sua culpa, respeitado o princípio do contraditório e da ampla defesa. Este processo sumaríssimo está à disposição do domínio público no site do Vaticano (http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/apost_letters/documents/ hf_ben-xvi_apl_20091026_codex-iuris-canonici_po.html). Além do mais, o supremo hierarca da Igreja ordenou que a Igreja Católica apoie e auxilie toda e qualquer investigação criminal iniciada pelos agentes públicos.

Julgamos que Deus está propiciando um tempo de purificação interna da Igreja Católica, seja em outros países seja no Estado de Alagoas. É clara a vontade do papa: a Igreja jamais tolerará clérigos pedófilos que vivam irregularmente seu ministério ou que envergonhem os quadros de uma Igreja que está a favor e luta pela moralidade e ética dentro da sociedade.

Os criminosos devem pagar por seus delitos, mesmo que a Igreja sangre ou tenha que cortar em sua própria carne. As três dioceses de Alagoas não estão ineptas aos fatos últimos, com a discrição comum de nossos bispos alagoanos todas as medidas canônicas estão sendo tomadas, seja em relação a denúncias formalizadas seja por eventuais que surjam.

É importante evidenciar, no entanto, que há homens dignos dentro da Igreja, de moral ilibada, homens que honram os quadros da Igreja como exemplo proficiente, que dedicaram sua vida a causa do Evangelho, do bem das almas e enriqueceram com seu testemunho e dedicação a sociedade alagoana e o Brasil. É em nome destes homens dignos, que são a maioria, que percebemos um clima orquestrado de perseguição e desmoralização da Igreja por pessoas mal-intencionadas cujo objetivo é denegrir de forma violenta a boa imagem da Igreja de Alagoas que caminha com a sociedade há quatrocentos anos em nosso torrão sagrado desde os primeiros missionários entre os silvícolas.

Há um clima doentio de cartas anônimas, de acusações infundadas, de vinganças pessoais suscitadas por deploráveis sentimentos humanos de rancor, rivalidade, desprezo e ódio. Colocam no mesmo pé de igualdade os homens de bem e os criminosos, que devem ser perseguidos pelas leis penais de nosso País. Vivemos um tempo de intranquilidade com boatos de escutas ilegais ou quebras autorizadas de sigilo telefônico. Estão querendo perseguir, cavando em sepulcros destruídos, qualquer argumento irreal para levar aos tribunais os bispos de alagoas ou homens - sacerdotes de Deus - que dedicaram sua vida à Igreja e à fé do povo alagoano. Até quando esta paranóia pública perdurará? Será que não percebem o mal que estão semeando?

Graças a Deus surgem de todos os cantos homens e mulheres de boa vontade que perceberam a diabólica paranóia orquestrada. Quanto mais perseguem a Igreja, mais o nosso povo responde com fervor. As Igrejas de Arapiraca estão lotadas, as paróquias de Maceió respondem com um número grandioso de fiéis que sabem muito bem diferenciar alguns homens da instituição criada e defendida por Deus, ou parafraseando São Paulo, a esposa imaculada de Cristo, a Igreja. Quem luta com a Igreja está lutando contra Deus e Deus nunca perde um combate. Esta é a fé que corajosamente professamos: Deus pedirá contas, mais cedo ou mais tarde, de todo o mal semeado. Disse Jesus: “As portas do inferno jamais prevalecerão contra minha Igreja” (Mt 16,18).

Que nosso povo saiba que existem homens santos dentro da Igreja Católica; que estão sangrando em suas entranhas; que dariam sua vida se fosse possível para evitar os fatos que se sucedem; que nossos bispos alagoanos estão sendo apunhalados covardemente; que nossos padres estão sufocados pela malícia desumana de olhares vingativos e tendenciosos. Ressoa o grito aflito dos perseguidos: “Ouve, ó Deus, a voz do meu lamento” (Sl 64, 2).

(*) Vigário Judicial da Arquidiocese de Maceió.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SEMPRE MAIS ALTO

Há 18 anos conservamos nosso jeito de ser: um grupo jovem, cristão, católico, na Unidade do Espírito em nossa Igreja.

Somos conhecidos por nossa persistência, é verdade. Mas o que não podemos ignorar é que o Espírito Santo é Quem nos tem mantido firmes ao longo desses anos.

Nós nos dedicamos a fazer sempre o melhor que podemos, principalmente em dar o exemplo de ser jovem feliz mas com respeito aos mandamentos de Cristo, razão de nosso existir.

Nós nos esforçamos para cumprir os preceitos de felicidade que o Senhor nos deixou.

Evangelizamos nos lares ou onde quer que o Senhor nos envie. Adoramos o Senhor no Santíssimo Sacramento. Confraternizamo-nos aos domingos.

Temos dores, desilusões, chateações como qualquer um, mas, graças ao Senhor, ficamos sempre juntos e por causa de Cristo, Sempre Mais Alto!!!!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quem ama, DOA!!!!


AJUDE-NOS NESTA CAMPANHA DE AMOR AO PRÓXIMO


Dia 10 de março, quarta-feira

Próximo à Pç. Padre Cícero, no Vergel

A partir das 9h.

Contamos com homens e mulheres de boa vontade!!!

Se vc tem 18 anos ou +
Pesa + de 50Kg...

Parabéns!!!!!!

VC pode!!!!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

2009 A 2010

EVANGELIZAMOS VIA RÁDIO COM A MILÍCIA DA IMACULADA




VISITAMOS LARES E NOS TORNAMOS MEMBROS DA FAMÍLIA




PARTICIPAMOS DE ENCONTROS QUE NOS MARCARAM....




Éh... 2009 tah deixando saudades.... MAS EM 2010 a gente VOLTA COM TUDO....



JBC:

Sempre mais Alto!!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NATAL??!!!



Um dia, na casa de um senhor muito humilde - devoto e romeiro de Pe. Cícero Romão -, perguntamos pra ele o que era o Natal para ele.
Então, segue o diálogo:
- O que significa Natal pra vocês? (perguntou-nos ele)
- ... Tem presentes, comidas, bebidas,... é uma festa de Jesus. (Dissemos)
- Mas por que vocês acham que Deus ía sair do Céu pra cá?
- Para nos salvar...
- E precisava ele vir pra cá?
- Porque Ele quis. (dissemos)
Ele sorriu e nos presenteou, dizendo:
- Meninos, antigamente o povo adorava imagens... tinha vontade de conhecer Deus... daí fabricava até bezerro de ouro pra adorar... Deus quis dar um basta nisso. Disse: "vou descer lá pra esse povo"... Deus não queria descer, mas a vontade d'Ele nos salvar era tanta e a burrice da gente era tanta também, que precisou Ele vir... Mas Ele gosta mesmo é do pobre... Ele não quis vir pra uma casa de ouro... Escolheu uma família pobre, de uma mulher decente pra educar o Menino Deus, e um homem justo pra o Menino saber a quem imitar...
O senhor deu uma pausa, suspirou e disse:
- Meus filhos, Deus se fez Menino pobre, num foi?
- Foi (respondemos em coro)
- Pois é. Quando a gente quiser se encontrar com Ele, a gente já sabe onde achá-lo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DIA 07 DE NOVEMBRO (Próximo Sábado).

Concentração às 15 horas, em Frente a Estação Ferroviária de Maceió - Centro.
Saída às 16 horas em direção a Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe do Povo - Jaraguá, com a animação da BANDA LOUVOR DE DEUS.

Na chegada Santa Missa, Adoração, Louvor e Shows no

II MILÍCIA FEST

Com o Ministério Aleluia e Banda Serafins.

Anime os seus amigos, vistam blusa branca, levem bolas brancas e vamos juntos dizer não a violênica e sim a Paz.

Realização:

Setor Juventude - Arquidiocese de Maceió.
Rádio Imaculada Conceição - AM 1320 - O Evangelho em primeiro lugar.

Apoio:
Secretaria Especial de Promoção da Paz - Governo de Alagoas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FINADOS


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A COMEMORAÇÃO NA HISTÓRIA

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha) no séc. IX.

O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.

NA TRADIÇÃO DA IGREJA

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago - afirma: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (“De monogamia”, 10).

O prelado atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do Cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja” (“De anima” 51; PR, ibidem).

São Cipriano (†258), Bispo de Cartago, refere-se à oferta do Sacrifício Eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos seus antecessores bispos (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém” (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem).

Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart, sobre a vida religiosa: “Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar [...] ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos [...] voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo” (“PR”, ibidem).

São Gregório Magno (540-604), Papa e Doutor da Igreja, declara:

“No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (cf. Mt 12,31). Dessa afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro” (dial. 4, 39).

São João Crisóstomo (349-407), Bispo e Doutor da Igreja, afirma:

“Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelos sacrifícios de seu pai (Jó 1,5), porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). E “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (“In Philipp”. III 4, PG 62, 204).

São Cirilo, Bispo de Jerusalém (†386), recorda:

“Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima” (“Catequeses. Mistagógicas”. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

“Da mesma forma, rezando nós a Deus pelos defuntos, ainda que pecadores, não lhe tecemos uma coroa, mas apresentamos Cristo morto pelos nossos pecados, procurando merecer e alcançar propiação junto a Deus clemente, tanto por eles como por nós mesmos” (idem).

“Em seguida [na oração Eucarística], mencionamos os que já dormiram: primeiro os patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, para que Deus em virtude de suas preces e intercessões, receba nossa oração. Depois, rezamos pelos nossos santos pais e bispos falecidos, e em geral por todos os que já dormiram antes de nós. Acreditamos que esta oração aproveitará sumamente às almas pelas quais é feita, enquanto repousa sobre o altar a santa e temível vítima” (idem)

“Quero, neste ponto, convencer-vos por um exemplo. Sei que muitos dizem: “Que aproveita à alma que passou deste mundo, em pecado ou sem ele, se a recordo na oferenda?” Se um rei, porventura, banir cidadãos subversivos, mas depois os súditos fiéis tecem uma coroa e a oferecem ao rei pelos que estão cumprindo pena, não é certo que lhes concederá o perdão do castigo? Da mesma forma, nós, oferecendo a Deus preces pelos mortos, sejam ou não pecadores, oferecemos, não coroa tecida por nossas mãos, mas Cristo crucificado por nossos pecados; assim, tornamos propício o Deus amigo dos homens aos pecados nossos e deles” (idem)

Santo Epifânio (†403), Bispo da ilha de Chipre, diz:

“Sobre o rito de ler os nomes dos defuntos (no sacrifício) perguntamos: que há de mais nisso? Que há de mais conveniente, de mais proveitoso e mais admirável que todos os presentes creiam viverem ainda os defuntos, não deixarem de existir, e sim existirem ao lado do Senhor? Com isso se professa uma doutrina piedosa: os que oram por seus irmãos defuntos abrigam a esperança (de que vivem), como se apenas casualmente estivessem longe. E sua oração ajuda aos defuntos, mesmo se por elas não fiquem apagadas todas as dívidas [...]. A Igreja deve guardar este costume, recebido como tradição dos Pais [...] a nossa Mãe, a Igreja, nos legou preceitos, os quais são indissolúveis e definitivos” (“Haer”. 75, c. 8: pág. 42, 514s).

Os “Cânones de Santo Hipólito (160-235)”, que se referem à Liturgia do século III, contêm uma rubrica sobre os mortos [...] “[...] Caso se faça memória em favor daqueles que faleceram [...]” (“Canones Hippoliti, em Monumenta Ecclesiae Liturgica; PR”, 264, 1982).

Serapião de Thmuis (século IV), Bispo, no Egito, compôs uma coletânea litúrgica, na qual se pode ver a intercessão pelos irmãos falecidos:

“Por todos os defuntos dos quais fazemos comemoração, assim oramos: “Santifica essas almas, pois Tu as conheces todas; santifica todas aquelas que dormem no Senhor; coloca-as em meio às santas Potestades (anjos); dá-lhes lugar e permanência em teu reino” (“Journal of Theological Studies” t. 1, p. 106; PR , 264, 1982).

“Nós te suplicamos pelo repouso da alma de teu servo (ou de tua serva); dá paz a seu espírito em lugar verdejante e aprazível, e ressuscita o seu corpo no dia que determinaste” (“PR”, 264,1982).

As Constituições Apostólicas, do fim do século IV, redigidas com base em documentos bem mais antigos, no livro VIII da coleção, relata:

“Oremos pelo repouso de (citar nome), a fim de que o Deus bom, recebendo a sua alma, lhe perdoe todas as faltas voluntárias e, por sua misericórdia, lhe dê o consórcio das almas santas”.

SOBRE AS INDULGÊNCIAS

Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências – Papa Paulo VI, 1967, diz:

“A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (“Dei Verbum”, 8) e ( DI, 1).

“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (“Norma” 1).

“Assim nos ensina a revelação divina que os pecados acarretam como conseqüência penas infligidas pela santidade e justiça divina, penas que devem ser pagas ou neste mundo, mediante os sofrimentos, dificuldades e tristezas desta vida e, sobretudo, mediante a morte, ou então no século futuro [...]” (DI, 2).

“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (Catecismo da Igreja Católica, 1498).

CONDIÇÕES PARA GANHAR A INDULGÊNCIA PLENÁRIA

Para si ou para uma alma

1 – Confessar-se bem, rejeitando todo pecado;

2 – Participar da Santa Missa e comungar com esta intenção;

3 – Rezar pelo Papa ao menos um Pai Nosso, Ave Maria e Glória e

4 – Visitar o cemitério e rezar pelo falecido.

Obs.: – Fora da semana dos falecidos, o item 4 pode ser substituído por: Terço em família diante de um oratório, Via-Sacra na igreja; meia hora de adoração do Santíssimo ou meia hora de leitura bíblica meditada.

fonte: CLEOFAS, CANÇÃO NOVA.