JUVENTUDE BUSCANDO CRISTO

Somos um grupo de jovens da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Vergel do Lago, Maceió-AL. Desde
1991, em comunhão com a Santa Igreja Católica, serventes de Jesus Cristo em nossa comunidade. Nosso carisma: Evangelizar e congregar os jovens.

sábado, 4 de dezembro de 2010

NATAL EM FAMÍLIA 2010


Estamos com todos os paroquianos realizando o Natal em Família.

Vamos em cada lar levando a mensagem do Nascimento do Menino Deus.

Somos jovens buscando Cristo.

Não descansamos enquanto não realizarmos o que nos pediu nosso Mestre: leve a Boa Nova a toda criatura.


Neste domingo, 05 de dezembro, estaremos na Rua 24 de Outubro.

É jovem evangelizando jovem.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Por que morre um grupo de jovens


É comum ouvirmos falar que determinado
grupo de jovens não existe mais. Por quê?
Há várias razões e que podem ser diferentes
dependendo do contexto. Apontamos aqui
algumas Atitudes que podem ajudar a evitar
a frustração de iniciar um grupo e em poucos
meses restarem apenas as lembranças:
1. Saber o que o grupo quer, ter opções e
objetivos claros;
2. Cuidar do lazer, do esporte e valorizar
atividades culturais;
3. Valorizar as tarefas do dia-a-dia;
4. Um assessor amigo, companheiro e democrático;
5. Escolher bem os conteúdos e que correspondam
às necessidades do grupo;
6. Cuidar da afetividade, cultivar a amizade, a
ternura e namoros saudáveis;
7. Valorizar a oração e uma espiritualidade engajada
na realidade dos jovens da comunidade;
8. Engajamento comunitário e social.

JOVEM NO GRUPO

O Jovem cresce no grupo

Além de amor e da opção pelos jovens, expressos em documentos da Igreja latino-americana, é necessário saber como convocar, reunir e o que fazer para que o grupo de jovens caminhe. O que presupõe um jeito de trabalhar as várias etapas pelas quais passam os jovens e, que não podem ser queimadas. O ponto de partida são as necessidades sentidas no contato com a realidade.

O eixo da Pastoral da Juventude (PJ) são os pequenos grupos de base. Estes grupos que criam laços, confrontam a vida com o evangelho e formam lideranças jovens para o engajamento na Igreja e na sociedade.

Esta foi a metodologia usada pelo próprio Jesus Cristo. Não deixando de trabalhar com a multidão, ele dedicou-se à formação dos discípulos, especialmente dos doze.Pequenos grupos O grupo de base (oito a 20 participantes) proporciona uma melhor participação, amizade e partilha de vida, incentiva o trabalho de cada um e favorece a formação integral do jovem. A formação acontece através de todas as atividades: trabalho, namoro, festa, estudo. Tudo tem que andar junto, contribuindo para o jovem crescer e ser feliz.

No grupo, há momentos em que os jovens gostam de falar de si, de sua família, do trabalho, da escola, do lazer. Depois já estão preocupados com a comunidade e seus problemas, no compromisso com a mudança da sociedade. Por isso, uma formação integral apresenta a necessidade de uma pedagogia que engloba a vida toda do jovem, que atenda:

- a dimensão afetiva, ajudando a ser pessoa;

- a dimensão social; integrando o jovem no grupo e na comunidade;

- a dimensão espiritual, ajudando a crescer na fé;

- a dimensão política, desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história;

- a dimensão técnica, capacitando para a liderança, planejamento e organização participativos.

Etapas a percorrer

Para chegar a uma formação integral há que se percorrer etapas, dar passos numa caminhada que acontece no grupo e fora dele.

A primeira etapa é a “infância do grupo”. É a descoberta da própria situação e das relações entre as pessoas.

O grupo amadurece um pouco e chega à “adolescência”. Começa a olhar para fora e realiza a descoberta da comunidade, dos problemas sociais e da importância da organização.

A “juventude” do grupo acontece quando, aprofundando sua ação e reflexão, o jovem realiza a descoberta da sociedade e da dimensão política e social da fé, comprometendo-se com a transformação da sociedade.

A formação integral, educação na fé, é um processo que se desenvolve através da formação na ação. A própria ação deve criar a necessidade da busca de conteúdo.

O desafio está em construir uma pastoral de pequenos grupos e, ao mesmo tempo, a necessidade de momentos/encontros de massa, importantes na motivação, animação dos jovens e nucleação de novos grupos. A PJ não tem a pretensão de atingir todo mundo, mas quer ser fundamento de uma proposta de vida e esperança para os jovens.

É importante que os grupos de uma mesma paróquia, as paróquias de uma mesma área, as áreas de uma mesma diocese, as dioceses de um mesmo regional se encontrem para crescer juntos e construir uma Pastoral da Juventude organizada e ser testemunho de um novo jeito de viver e expressar a nossa fé.


QUESTÕES PARA DEBATE

1 - O que é preciso ser feito para começar bem um grupo de jovens?

2 - Quantos participantes deve ter um grupo para funcionar bem?

3 - Que pedagogia é adequada para quem trabalha com grupo de jovens? O que é precisa levar em conta?

4 - Para que servem os grupos de jovens? Os grupos são um espaço legal para os jovens?


Rui Antonio de Souza,
Artigo publicado na Revista Mundo Jovem, edição 250, abril de 1994, página 11.
Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/subsidios-grupo_jovens-04.php

SER UM BOM COORDENADOR


1) Ter visão do objetivo do grupo:

* saber em que direção deve caminhar o grupo.

2) Entender de metodologia:

* metodologia de trabalho que faz com que o coordenador e os outros descubram as pistas concretas para chegar ao objetivo previsto.
* é paciente. Não é imediatista. Entende que o processo de reflexão-ação, teoria-prática, é um processo lento.

3) Saber conduzir uma reunião:

* cuidar para o grupo não se desviar do tema.
* ter a arte de fazer perguntas para fazer a todos falarem e participarem.
* saber manter-se em silêncio. Guarda seus “cartuchos” para concluir o assunto.
* anota as idéias mais importantes num caderno para não ficarem esquecidas, e as retoma na conclusão.

4) Ser bom cobrador:

* a cobrança desperta senso de responsabilidade. Faz o grupo levar a sério as decisões tomadas.
* valoriza todos os passos dados e o que foi feito.


5) Saber controlar o tempo:

* cronometrar o tempo para as diversas partes da reunião. Avançar no horário só com o pedido e a aprovação do grupo.
* o coordenador deve dar exemplo de pontualidade e começar na hora marcada, mesmo com poucos membros. A insistência na pontualidade cria ambiente de seriedade e responsabilidade.

6) Ter boa capacidade de organização:

* planejamento, acompanhamento e avaliação crítica. Nunca trabalhar sozinho, sempre em equipe: decisões devem ser tomadas em grupo e as funções devem ser distribuídas e cobradas.
* a avaliação deve ser preparada: ver passos táticos, estratégicos e objetivos.

7) Saber despertar novas lideranças:

* o coordenador deve saber despertar novas lideranças. Ter capacidade de colocar as pessoas certas nos lugares certos.
* perceber os talentos das pessoas e aproveitá-los. Trabalhar sobretudo essas lideranças naturais.
* o bom coordenador faz fazer e não faz tudo pelos outros.

8) Dar testemunho de vida coerente:

* o líder arrasta os outros mais pelos exemplos de vida do que pelos conhecimentos teóricos que possui.

9) Ter empatia:

* deve sentir quando alguém está sendo deixado de lado e não está participando. Deve ser sensível a tudo o que acontece no grupo. Os bate-papos fora das reuniões são muito importantes para isso.

10) Ser entusiasmado:

* o entusiasmo é como uma doença contagiosa.
* seja otimista.

COORDENAR NÃO É MANDAR… É ORDENAR COM: Um(a) bom(a) coordenador(a) é elemento chave num grupo. O grupo tem uma porção de opiniões a manifestar, um quantidade de coisas a executar, e o coordenador é escolhido para coordenar essas necessidades. É um participante do grupo com a função de expressar sua unidade, unir.

(Fonte: Autor desconhecido)


Disponível em: http://pjpira.wordpress.com/2009/02/02/dez-mandamentos-coordenador/

ADVENTO

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal.
Para nós cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.

"A voz do meu Amado!

Vejam: vem correndo pelos montes,

saltitando nas colinas!
(Ct 2,8)

Tu vens, tu vens!
Eu já escuto os teus sinais!

A voz do Anjo sussurrou no meu ouvido

- eu não duvido, já escuto teus sinais:
que tu virias numa manhã de Domingo.

Eu te anuncio dos sinos das catedrais. (Alceu Valença)



É UM TEMPO DE PREPARAÇÃO




É um tempo de vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos;
É um tempo de conversão, procurando consertar nossos caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir a Jesus para o Reino do Pai;
É um tempo de testemunho da alegria que Jesus nos traz, através de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros;
É um tempo de pobreza interior, de um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias, Isabel;
É um tempo de alegria, na feliz expectativa do Cristo que vem e na invencível certeza de que Ele não falhará.

Durante os quatro domingos, a Igreja de Cristo nos convida a um caminho de mudança, de reflexão, de recolhimento interior, visando uma boa preparação para a chegada do Menino Deus.

A cor dos paramentos do Altar e das velas do sacerdote são como na Quaresma, de cor roxa.

No 1º Domingo do Advento, a vigilância na espera da vinda do Senhor.

Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

No 2° Domingo do Advento, a conversão.

Nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa (ou vermelha) da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando cheguar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.
No 3º Domingo do Advento, o testemunho.

Semelhante à Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Na sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?" Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acenderemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa (ou branca), da Coroa do Advento.

No 4° Domingo do Advento, o anúncio do nascimento de Jesus .

As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa (ou verde).


São ainda conselhos e bons perfumes para a alma piedosa:

- A oração do "Natal em Família", nos grupos, nas casas, em família.

- A participação nas Missas da Festa de Nossa Padroeira, a Virgem das Graças, aproveitando para convidar parentes e amigos para nosso momento festivo.

- A caridade com as obras da Igreja, a exemplo da Doação para Campanha de Evangelização.

- A leitura do Livro do Profeta Isaías que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.


Fontes (com adaptações):
http://www.padrehenrique.com/index.php/artigos/46-o-tempo-do-advento
http://www.acidigital.com/fiestas/advento/esquema.htm